
Nessas reações alérgicas o níquel funciona como o alérgeno (o causador da sensibilidade) e ao entrarmos em contato com ele criamos uma memória imunológica. Células chamadas linfócitos (um tipo de glóbulos branco), armazenam essa memória e têm capacidade de se “lembrar” daquele metal, produzindo anticorpos. Essa memória geralmente se forma logo nos primeiros contatos com o níquel e por isso atormentam o alérgico sempre o um metal com níquel entrar com contato com a pele. A chamada Imunoglobulina E é um sinalizador que ativa outras células a reagirem e liberarem histamina, substância que em excesso ocasiona os sintomas mais comuns de alergia, como coceira, vermelhidão que se por insistência, o material (no caso um brinco) não for removido, desenvolve uma inflamação e depois uma infecção.
Resumindo: As pessoas com constantes inflamações nos lóbulos das orelhas pelo uso de brincos de metal podem ser alérgicas ao material. Uma vez que a inflamação acontece, a alergia é para sempre. Nosso corpo desenvolve anticorpos específicos e cria uma ”memória”, logo não há remédio que bloqueie o processo. Assim, depois da crise é importante evitar o uso de objetos que desencadeiam a reação. As bijuterias podem ser substituídas por produtos como acrílico, madeira, ouro e prata.
Alergia ao níquel presente na fivela do cinto.
Um caso comum de inflamação da orelha por contato com o níquel do brinco.
O metal do relógio também contém níquel.
Também uma reação bastante comum de alergia ao níquel do colar.
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Encontrei aqui: diariodebiologia.com
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