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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Falta de sono e desidratação podem ser tão prejudiciais quanto ecstasy?



As raves, festas de música eletrônica que pode durar mais de um dia, caíram no gosto dos jovens há uns cinco anos. Antigamente, elas eram exclusivas dos amantes da música eletrônica que não tocava nas baladas comuns, geralmente os DJs eram estrangeiros e traziam as novidades dos clubes underground da Europa. Hoje, estas festas estão mais acessíveis, assim como as drogas que rolam por lá. O Ecstasy é uma delas.

Esta droga tem efeitos colaterais devastadores, mas pesquisadores da escola de medicina de Harvard estão colocando um deles em cheque. Segundo o pesquisador, John Halpern, os estudos que culpam o ecstasy pela perda de memória e depressão falharam em levar em consideração a falta de sono e a hidratação resultante das horas a fio dançando. Ele disse que estas atividades podem causar perda de memória sozinhas, mesmo sem o uso da droga.

O time de cientistas responsáveis pelo estudo comparou usuários e não usuários com um histórico de longas noitadas de festa com exposição mínima ao álcool e outras drogas. Eles relataram que os dois grupos completaram um teste de fluência verbal, memória e depressão de maneira similar.

Se liga

Para os mais velhos, E, para os mais novos, bala. O Escstasy é uma droga sintética que causa sensação de estímulo mental, empatia com as pessoas, bem-estar físico e emocional, diminuição da ansiedade e aumento da percepção sensorial. Pode parecer bom, mas os efeitos colaterais são muito piores.

Durante o uso, alguns efeitos adversos podem ocorrer como: náusea, sudorese, calafrio, câimbras musculares, ranger de dentes e visão embaçada. Além de sensações desagradáveis como ansiedade e agitação.

A droga pode causar overdose e matar. Alguns dos sintomas que podem evidenciar este quadro são: hipertensão sanguínea, ataques de pânico, fraqueza, convulsões e perda da consciência. O desgaste físico e mental causado pela droga pode levar à hipertermia, aumento temperatura corporal, que pode rapidamente evoluir para degeneração muscular e falha renal. Outros sintomas associados são desidratação, hipertensão e parada cardíaca. Ao contrário do que declararam os médicos de Harvard, a maioria dos médicos concorda que o uso prolongado da droga pode levar a uma redução significativa da capacidade mental. [NewScientist e BRAHA]

Bactéria da acne pode causar infecções e câncer



Segundo um novo estudo, a bactéria – Propionibacterium acnes, ou P. acnes – que vive sobre a pele e contribui para a acne, geralmente considerada inofensiva, pode causar infecções após cirurgia, incluindo infecções no cérebro.

Provavelmente a bactéria também pode estimular algumas células a se tornem cancerígenas. No entanto, a evidência para a ligação com a doença é apenas emergente. Mais estudos são necessários para confirmar se ela é realmente “culpada”
.
A P. acnes vive em folículos pilosos, os minúsculos poros da nossa pele a partir dos quais brotam os cabelos. Quando esses poros ficam bloqueados, as bactérias podem multiplicar-se e contribuir para a inflamação que chamamos de acne.

Agora, os pesquisadores descobriram que elas também podem causar inflamação no interior dos nossos tecidos, conduzindo a dano tecidual.

Normalmente, quando a P. acnes é encontrada em uma infecção dentro do corpo, a maioria dos médicos assume que é apenas um contaminante, ou seja, que foi transferida da pele para o interior do corpo, talvez durante um procedimento médico, mas não estava realmente causando a doença.

Recentemente, porém, os pesquisadores perceberam que existem diferentes síndromes clínicas associadas com infecções por P. acnes como um patógeno real e não apenas um contaminante.

Por exemplo, alguns estudos ligaram as bactérias à formação de abscesso cerebral após neurocirurgia. Um paciente desenvolveu um abcesso no cérebro 10 anos após ter feito a cirurgia. Biópsias do abscesso mostraram apenas um tipo de bactéria presente: P. acnes.

Embora seja difícil dizer se a P. acnes causou o abcesso, uma pista é que a condição do paciente melhorou quando ele tomou antibióticos contra a bactéria. Os pesquisadores quase não conseguiram identificá-la. Ela demora muito tempo para crescer, e os cientistas estavam prestes a jogar fora toda a cultura de laboratório quando a P. acnes finalmente apareceu.

As infecções com P. acnes podem passar desapercebidas porque depois de fazer uma biópsia, os pesquisadores podem se livrar de suas culturas antes dessas bactérias terem a chance de crescer, ou porque os pesquisadores utilizaram os meios de cultura errados.

Uma série de estudos também mostrou que a P. acnes cresce sobre dispositivos médicos implantados, incluindo quadril, joelho e cotovelo artificiais. Cerca de 750.000 dessas articulações artificiais são colocadas em doentes a cada ano nos Estados Unidos, e em cerca de 1% dos casos os pacientes desenvolvem uma infecção.

Além disso, vários estudos recentes sugerem que a bactéria pode aumentar o risco de câncer de próstata. Ela foi encontrada crescendo no interior das células da próstata, e esse crescimento pode levar a inflamação no interior das células, que por sua vez, pode estimulá-las a se tornar cancerosas.

Um estudo mostrou que as bactérias cresceram em 58 das 71 amostras de tecido de câncer de próstata, mas em nenhuma das 20 amostras de tecido saudável. Segundo os pesquisadores, a exposição ao P. acnes por longos períodos alterou a forma como as células se dividiam. No entanto, muito mais pesquisa é necessária para confirmar a ligação do organismo com o câncer.

Segundo os pesquisadores, a boa notícia é que se for confirmado que a P. acnes contribui para infecções ou até mesmo câncer, o tratamento com antibióticos pode ajudar a reduzir a gravidade desses problemas. [LiveScience]

Cães conseguem farejar câncer de intestino



Os cães são conhecidos pelo seu olfato surpreendente, o que lhes permite farejar uma variedade de doenças. Em uma recente pesquisa japonesa, um labrador foi capaz de identificar câncer de intestino em seus estágios iniciais, somente farejando a respiração e as fezes dos pacientes.

Para realizar o estudo, foram coletadas amostras de fezes e de respiração (através de sacos especialmente concebidos para o experimento) de 48 pacientes com câncer de intestino e de 258 pessoas sem nenhuma doença ou com histórico de câncer.

Em seguida, um labrador adulto realizava testes de olfato. O cão foi treinado para se sentar na frente da amostra, caso detectasse o câncer. A cada resposta certa, ganhava uma recompensa: um jogo de pega-pega com uma bola de tênis.

A precisão do cachorro impressionou os cientistas. Ele identificou corretamente 91% e 97% das amostras de ar e de fezes cancerosas, respectivamente, enquanto ignorou 99% das amostras livres de câncer. Suas reações eram exatas até mesmo quando o paciente era fumante ou possuía doenças do intestino que poderiam liberar odor.

Porém, os médicos ressaltam que muito tempo e dinheiro são necessários para treinar “cães farejadores de câncer”, o que inviabiliza a sua utilização em larga escala. A expectativa é de que os resultados do estudo ajudem na identificação dos componentes químicos que os cães detectam e, a partir disso, no desenvolvimento de um sensor capaz de diagnosticar precocemente a doença. [LiveScience]

Pensar positivo pode aliviar dores



Os autores de livros de auto-ajuda não desistem de tentar mostrar os benefícios do pensamento positivo, de pensar e atrair energias positivas, de imaginar cenários alegres, felizes, melhores. Uns dizem até que este é “o segredo” de viver bem. Agora cientistas se juntam a estes escritores para dizer que o pensamento positivo pode até aliviar dores.

Pesquisadores da Universidade de Oxford resolveram testar o que aconteceria se eles dissessem aos participantes do estudo que certo remédio iria aumentar, diminuir ou não ter nenhum efeito sobre a dor. Para causar a dor os investigadores aplicaram um doloroso estímulo de calor na perna de 22 voluntários e pediram para eles classificarem o nível de dor que sentiam. Em seguida, depois de informados sobre o efeito que a droga iria ter, receberam uma dose do analgésico “remifentanil”.

Aqueles que acreditaram estar tomando um remédio para diminuir a dor reportaram uma diminuição de até 41% na dor. Quando, entretanto, foram informados que não havia mais o efeito do medicamento, os níveis se igualaram aos do teste inicial. Na verdade, as pessoas ainda estavam sob influência do remédio, mas foram levados a pensar o contrário.

Além dos dados fornecidos pelos voluntários, os médicos também utilizaram ressonância magnética para avaliar os resultados. Foi constatado um aumento da atividade das regiões do cérebro ligadas à sensação de dor. Quando os pacientes esperavam um efeito analgésico, as atividades caíam.

A co-autora do estudo, Irene Tracey, disse em entrevista à BBC que o estudo confirma os efeitos psicológicos na percepção individual da dor. Ela faz a ressalva de que os efeitos podem mudar de uma pessoa para outra.

Mas fica aí a dica. Da próxima vez que você for passar por algo que faça sentir dor como uma tatuagem ou um tombo inesperado, é só se concentrar e pensar repetidamente: “não está doendo!”[NewScientist]

Minúsculo e completo: cientistas criam menor computador do mundo



O menor computador do mundo foi lançado recentemente. Os pesquisadores afirmam que ele é o primeiro sistema de computação completo em escala de milímetros – o aparelho tem o tamanho da letra “N” nessa frase.

O sistema é voltado para aplicações médicas. O protótipo é um monitor implantável de olho que acompanha continuamente o progresso de pacientes com glaucoma, doença potencialmente cegante.

Em um pacote que é um pouco mais de um milímetro cúbico, o sistema possui um microprocessador de baixa potência e um sensor de pressão, uma memória, uma bateria de filme fino, uma célula solar e um rádio sem fio com uma antena que pode transmitir dados a um leitor externo.

O processador é intra-ocular e tem consumo de energia extremamente baixo – faz medições a cada 15 minutos e consome uma média de 5,3 nanowatts. Para manter a bateria carregada, ele exige a exposição a 10 horas de luz interior ou 1,5 horas de luz solar a cada dia. O dispostivo pode armazenar até uma semana de informação.

Embora o sistema minúsculo seja completo, não se comunica com outros dispositivos como ele. Isso é uma característica importante para qualquer sistema direcionado para redes de sensores sem fio. A chave para esta unidade se ligar com outros computadores para formar redes sem fio é um rádio compacto que não necessita de ajuste para encontrar a frequência correta.

Vamos ser um pouco nerds agora: a Lei de Moore diz que o número de transistores em um circuito integrado dobra a cada dois anos, praticamente dobrando o poder de processamento. A Lei Bell diz que uma nova classe de computadores menores e mais baratos vem a cada década.

Com cada nova classe, o volume diminui por duas ordens de grandeza e o número de sistemas por pessoa aumenta. A lei tem sido mantida desde os computadores gigantes de 1960, até computadores pessoais (pcs) de 80, os notebooks de 90 e os smartphones de hoje.

O próximo grande desafio é conseguir sistemas em escala de milímetros que têm uma série de novas aplicações para o monitoramento de pessoas (e suas partes do corpo), ambientes e edifícios.

Tal dispositivo só deve estar disponível comercialmente daqui a alguns anos. Segundo os pesquisadores, no futuro esses computadores poderiam rastrear poluição, monitorar a integridade estrutural, executar fiscalizações, ou tornar praticamente qualquer objeto inteligente e rastreável. [LiveScience]

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Milagre da ciência moderna: a pele se transforma em sangue



Uma nova descoberta pode acabar com a crônica falta de sangue nos estoques dos hospitais. Futuros pacientes que necessitam de transfusões para tratamentos ou cirurgias de câncer poderiam obter sangue a partir de um pedaço de própria pele.


Pesquisadores canadenses deram um passo enorme para transformar a pele de um adulto humano diretamente em sangue, conforme divulgado pelos cientistas. Isso deve fornecer uma nova fonte para os bancos de sangue, comumente necessitados de doações – o que beneficiaria pacientes cirúrgicos não só o câncer, mas também para pacientes que sofrem de doenças do sangue como a anemia.

O novo método parece muito mais promissor do que tentar converter células-tronco embrionárias em sangue. Essa método experimental decepciona até agora por causa da falta de eficiência na conversão de células-tronco em tipos de células maduras para transplante. Além disso, esse método produz as células sanguíneas embrionárias que não podem ser transplantadas em adultos.

Além disso, o método pioneiro dos canadenses “tem a grande vantagem de produzir tipo adulto de células de sangue, em vez de células do sangue fetal”, compara Cynthia Dunbar, chefe da seção de hematopoiese molecular do Instituto Nacional dos EUA Nacional do Coração, Pulmão e Sangue. Como perito externo, ela descreveu as pesquisas mais recentes como “uma mudança de paradigma para a criação de células sanguíneas”.

Os pesquisadores já haviam tentado usar células-tronco adultas reprogramadas a partir de pele humana para fazer o sangue porque evitam as preocupações éticas sobre células-tronco embrionárias e as complicações do sistema imunológico, que pode rejeitar material biológico de outra pessoa.

Mas essas células-tronco adultas são limitados em quantidade. Além disso, elas produzem células embrionárias de sangue, e não adultas. Por isso, não servem para transplantes em adultos.

Os canadenses contornaram todos esses problemas encontrando fatores de crescimento – substâncias que regulam a divisão celular e a sobrevivência – que podem reprogramar células de pele diretamente em células do sangue. Isso não só ignora o estágio de célula-tronco, e todos os seus problemas, mas cria células do sangue de adultos que podem ser transplantadas em adultos.

Evitar o estágio de célula-tronco também significa que os investigadores podem agora fazer quantidades muito maiores de células do sangue, pois evitam a ineficiência da conversão para o estágio de célula-tronco e de volta para a forma adulta.

“Nós vamos agora prosseguir com um trabalho de desenvolvimento de outros tipos de células humanas a partir da pele, não apenas das sanguíneas. Já temos evidências encorajadoras”, planeja Mick Bhatia, autor do estudo e diretor científico do Instituto do Câncer de Pesquisa com Células Tronco da Universidade McMaster no Canadá.

                                 

A equipe de Bhatia transformou pele em sangue várias vezes ao longo de dois anos. Eles também usaram a pele humana tanto de jovens quanto de idosos para provar que o processo funciona em qualquer faixa etária. [Live Science]

Chegou o curativo adesivo com “radar para infecções”



Um novo tipo de bandagem adesiva (que no Brasil, para consagração da marca em questão, é popularmente chamada de Band-aid) foi desenvolvido por cientistas alemães. Trata-se de um curativo “inteligente”, que imediatamente fica roxo ao sinal de uma infecção no local do ferimento.


A novidade foi criada por pesquisadores do Instituto Fraunhofer, em Munique. Aparentemente, é um band-aid comum, que é colocado sobre um corte na pele para protegê-la de choques físicos até que a ferida cicatrize. Como nem sempre se toma a precaução de lavar e desinfetar corretamente o ferimento antes de cobri-lo, podem surgir infecções, geralmente bacterianas. Daí a importância desse novo tipo de bandagem, que detecta qualquer anomalia no ferimento assim que ela surge.

O procedimento do material é baseado em um conceito químico básico, que talvez o faça lembrar seus tempos de colégio: o pH. Usado para determinar se uma substância é ácida ou alcalina,o pH é uma escala que vai de 0 a 14 e tem sua verificação feita de uma maneira muito simples. No caso da bandagem inteligente, a coloração aparece quando a acidez da pele diminui de 5 ou 6 (taxa saudável) para algo entre 6.5 e 8.
Os desenvolvedores afirmam que os beneficiados pela novidade, mais do que os pacientes em si, serão os médicos. A bandagem permite que se avalie o estado de um ferimento sem precisar trocar o curativo. Enquanto a bandagem não fica roxa, o médico tem a certeza que a ferida segue cicatrizando limpa e livre de infecções. [PopSci]

“Comprimido inteligente” pode monitorar o organismo por dentro

                                  

Uma dificuldade que a medicina sempre enfrentou foi verificar o impacto de um remédio no organismo. Como saber exatamente a ação que tal medicamento faz em um corpo, se a substância já está lá dentro? Mas isso é uma visão antiquada. Comprimidos que só contém o medicamento em si são coisa do passado. Uma empresa farmacêutica da Suíça, Norvatis, desenvolveu uma pílula que carrega o remédio, obviamente, e de quebra vem equipada com um chip. O minúsculo dispositivo, nesse caso, tem a função de monitorar os efeitos do remédio no organismo do paciente que o ingere, e os dados desse pequeno radar corporal podem ser transmitidos diretamente para o médico.


A novidade deve estar disponível no mercado dentro do próximo ano e meio. O dispositivo funciona com base em tecnologia wireless (sem-fio), ou smartphone. Os dados do organismo são transferidos para um terminal na pele (que é uma espécie de adesivo). De lá, as informações são enviadas para um aparelho de posse do médico.

Você deve estar se perguntando: como o dispositivo é ligado lá dentro? Muito simples. Ao entrar em contato com o ácido clorídrico, no estômago, o dispositivo é ativado em uma reação bioquímica. Ao mesmo tempo em que a substância do remédio começa a ser digerida, o mecanismo passa a funcionar.

Antes de ser usado em pacientes “normais” e procedimentos médicos comuns, o dispositivo da Novartis terá uma nobre missão: os transplantes. Através do sensor, cirurgiões poderão saber imediatamente se um órgão transplantado pode ser rejeitado pelo paciente receptor ou não. Isso elimina as chances de uma história de transplante acabar mal. Após esse passo, a tecnologia começará a ser usada em aplicações mais corriqueiras. A novidade deverá ser lançada primeiro na Europa, para então cruzar o atlântico e espalhar o benefício pelo mundo. [PopSci]

Médicos salvam a mão de uma menina “acoplando-a” em seu pé

                                               

Em julho a pequena Ming Li, de nove anos, perdeu a sua mão em um acidente com um trator. O braço da menina estava muito danificado para que os médicos conseguissem colocar a mão no lugar. No entanto, três meses depois, o braço da garota estava em melhores condições e os médicos conseguiram colocar a mão no lugar. Como eles conservaram a mão?


Eles a prenderam no calcanhar de Ming Li, para que ela continuasse no organismo da menina e não se deteriorasse.

Agora Ming Li pode mover sua mão e fazer atividades normais com ela. Tendo considerado que a mão ficou por três meses separada do corpo, ela até parece “normal” e apresenta uma coloração natural.

Mais duas cirurgias serão feitas para melhorar as funções da mão e também para prevenir muitas cicatrizes. Não sabemos se há precedentes para esse método, mas esperamos que ele possa ser usado com mais freqüência. [Gizmodo]

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Por que a catapora dá aquelas “bolinhas”?

Ter aquelas “pintinhas” da catapora é tradicional. A catapora (ou varicela) é uma doença muito comum na infância, altamente transmissível causada por um vírus. A transmissão é via aérea, em gotas de espirros ou tosse, ou pelo contato com pele infectada. Esta doença atormentou os seres humanos durante séculos, mas hoje felizmente, está controlada, apesar dos poucos casos que ainda surgem.
                                                         
O vírus da catapora, assim como todos os outros, são organismos incrivelmente pequenos que se prendem às células hospedeiras para viver e só assim podem se reproduzir. Eles entram no corpo através do nariz, da boca ou de fissuras na pele. Vem pelo ar, entram no corpo e infectam a pessoa não imune (aquela que não foi vacinada ou que nunca teve a essa virose). Dentro do corpo, agarra-se às células hospedeiras no nariz e nos linfonodos onde se reproduz com grande velocidade. Depois de replicado, o vírus da catapora entra na corrente sangüínea, então o sistema imunológico reconhece o invasor e começa a combatê-lo. A febre aparece por causa dessa guerra que pode durar até 3 dias.

                                                  
Até o aparecimento das erupções, as pessoas geralmente não sabem que o vírus da catapora já está incubado no corpo há cerca de 10 a 21 dias. O que muitas pessoas não sabem é que a catapora é transmitida de uma pessoa para outra antes de aparecerem as erupções, ou seja, no período de incubação. Nesse período a catapora é altamente contagiosa, mas normalmente, só percebemos o que está acontecendo depois do surgimento das “bolhinhas”.

                                        
                                                                                  

As bolhas são sacos membranosos cheios de líquido claro. O líquido que há dentro das vesículas contém uma substância química que estimula as células nervosas na pele. Os nervos, então, alertam o cérebro que o corpo está coçando. A coceira é um sinal positivo de que o corpo está lutando contra o vírus.Três ou quatro dias depois, a coceira normalmente diminui, as bolhas logo estouram ou escurecem e criam uma crosta.
                                       
                                                                                

FONTE: Diário de Biologia

É verdade que a luz do computador pode causar mancha na pele ?

                        
É VERDADE ! As pessoas geralmente se preocupam apenas com a luz do sol, e muita gente só lembra do protetor solar quando vai a praia. Mas o cuidado deve se estender até dentro de casa ou do escritório. A mancha na pele de que falamos, conhecida como Melasma é causada também por lâmpadas flourescentes, a luz do monitor do computador e da televisão (vista muito de perto) e por aí vai.

O melasma é são aquelas manchas acastanhadas que surgem no rosto, normalmente nos dois lados da face. É causada pela produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Possuem formatos irregulares e apesar dos esforços da medicina, a cura ainda não existe. Assim, o que os profissionais da área podem fazer é orientar a prevenção diária, independente da época do ano, estando ou não exposto ao sol.

Os raios UVB do sol não são os únicos tipos de luz prejudiciais para a pele. Além do sol, a luz visível, emitida, geralmente por lâmpadas fluorescentes, como as que iluminam ambientes internos, ou a luz do computador e da claridade que entra através da janela, pode, sim, pigmentar e envelhecer a pele. É claro que a exposição a este tipo de iluminação não é tão agressiva quanto a luz do sol. Oito horas de exposição à luz artificial em ambientes fechados equivale a 1 minuto e 20 segundos de exposição solar em um dia claro de verão. Parece pouco, mas se imaginarmos que pessoas passam horas e horas por dia durante anos trabalhando dentro de escritórios, essa quantidade pode significar estragos para a pele.Isto por que, essa luz é capaz de produzir radicais livres, que provocam alterações nas células, principalmente, nos melanócitos (células da pigmentação) e nos fibroblastos (produtores de colágeno).

Acredite! A luz visível e a luz infravermelha de luzes interiores e fontes de calor têm se mostrado grandes causadores de melasma. UVA, infravermelho e luz visível de halogênios, lâmpadas fluorescentes descoberto, telas de computador, saunas e até mesmo o calor da cozinha, pode causar Melasma, especialmente com regularidade, a exposição desprotegida.

                                          

A luz emitida pela tela do computador pode SIM causar manchas na pele. O ideal é usar filtro solar sempre!

                                                     
                                      

                                     O melasma é mais ou menos assim… e não tem cura!


Fonte: Diário de Biologia

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mau-humor e pessimismo podem ter causa genética

                                    


  Olha só: tem pessoas que já nascem propensas a achar a vida uma droga. Se você é uma delas, então, fique feliz (um pouquinho, pelo menos). Não é sua culpa e a sorte não está contra você: esse desgosto todo pode ser genético. Quer dizer, ok, nesse caso a sorte está sim um pouco contra você. Mas enfim.
De acordo com um estudo da Universidade de Michigan (EUA), a quantidade de uma substância que faz a comunicação entre os neurônios (Neuropeptídeo Y, NPY, é o nome dela, danadinha) afeta a forma como vemos o mundo. Segundo os cientistas, os níveis em que ela é encontrada no sistema nervoso estão diretamente relacionados a passarmos pela vida com uma visão “copo meio cheio” ou “copo meio vazio” em relação a tudo: os que têm menos NPY são muito mais pessimistas e têm dificuldades em lidar com situações estressantes. E também são – aí sem surpresa nenhuma – mais propensos a sofrer de depressão.

Isso foi apontado depois de uma série de testes em que a atividade cerebral de voluntários era medida enquanto eles liam palavras neutras (como “material”), negativas (“assassino”) ou positivas (“esperança”). Os pesquisadores sugerem que a questão é genética, mas falta explicar o que, exatamente, define os níveis da substância.

E fica a pergunta, então: ei, cientistas, tem algum jeito de colocar mais desse NPY no cérebro dos mau-humorados e deixá-los mais alegrinhos? Assim fica todo mundo – os ranzinzas e quem tem que aguentá-los – feliz e contente. Ficamos no aguardo.

Olfato sinaliza quando você vai morrer... Putz!

Você tem notado uma certa dificuldade em reconhecer cheiros familiares recentemente?

Você pode estar prestes a morrer.

Cientistas do Rush University Medical Center, em Chicago (EUA), sugerem que, pelo menos entre os mais velhos, o olfato tende a minguar conforme a morte se aproxima. Eles testaram e acompanharam um grupo de mais de mil idosos (todos relativamente saudáveis, sem sinais de doenças graves) por quatro anos.

Nesse tempo, observaram a tendência: os velhinhos com as piores habilidades para identificar odores tinham uma probabilidade maior de estarem mortos no período de um ano. Nos testes do estudo, em que tinham que identificar 12 cheiros familiares, cada acerto equivalia a 6% menos risco de morrer em breve.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Câncer de testículo é duas vezes mais mortal em pacientes acima dos 40 anos

                                   

Homens diagnosticados com câncer testicular após os 40 anos de idade têm duas vezes mais riscos de morrer da doença do que pacientes jovens, afirma um estudo norte-americano. A pesquisa foi realizada com dados de aproximadamente 28 mil homens, e levou em conta fatores como as características da doença, fatores de tratamento e variáveis sócio-demográficas.


“O câncer de testículo é altamente curável, e qualquer influência que confira risco aumentado de mortalidade deve ser identificada, para que melhores estratégias de intervenção sejam adotadas”, escrevem os autores.

Vários fatores podem explicar a diferença de mortalidade relacionada à idade, incluindo o fato de que muitos pacientes idosos frequentemente não são tratados com a mesma intensidade do que os pacientes mais jovens. Os pesquisadores recomendam, portanto, maior atenção ao cuidado com esses pacientes, assim como com os de baixa renda.

Além da faixa etária com maior risco de mortalidade, a pesquisa também descobriu que pacientes diagnosticados após 1987 tinham menos probabilidade de morrer durante o acompanhamento da doença do que homens diagnosticados mais cedo, possivelmente devido à introdução de um tipo de quimioterapia cerca de dez anos antes.

Porém, os autores escrevem que “a questão que se mantém, no entanto, é se a associação entre variáveis socioeconômicas e mortalidade reflete as diferenças na capacidade do sistema de saúde para oferecer o tratamento ideal, a predisposição do paciente para aceitar o tratamento intensivo, ou o conhecimento do médico das melhores abordagens no tratamento”. [Reuters]

                     
                                           

                                                
                                                        Auto - Exame dos Testículos
   
    O auto-exame é a forma eficaz de detectar o câncer do testículo em estágio inicial, o que aumenta as chances de cura.


Quando fazer?

O auto-exame dos testículos deve ser realizado mensalmente, sempre após um banho quente.
O calor relaxa o escroto e facilita a observação de anormalidades.

O que procurar?

• Qualquer alteração do tamanho dos testículos

• Sensação de peso no escroto

• Dor imprecisa em abdômen inferior ou na virilha

• Derrame escrotal, caracterizado por líquido no escroto

• Dor ou desconforto no testículo ou escroto

Como fazer?

1) De pé, em frente ao espelho, verifique a existência de alterações em alto relevo na pele do escroto.

2) Examine cada testículo com as duas mãos. Posicione o testículo entre os dedos indicador, médio e o polegar. Revolva o testículo entre os dedos; você não deve sentir dor ao realizar o exame. Não se assuste se um dos testículos parecer ligeiramente maior que o outro, isto é normal.

3) Ache o epidídimo - pequeno canal localizado atrás do testículo e que coleta e carrega o esperma. Se você se familiarizar com esta estrutura, não confundirá o epidídimo com uma massa suspeita. Os tumores malignos são freqüentemente localizados lateralmente aos testículos, mas também podem ser encontrados na porção ventral.

Atenção:

Caso você palpe qualquer massa que não tenha sido verificada anteriormente, procure imediatamente um médico, de preferência um urologista. A alteração encontrada pode se tratar somente de uma infecção, porém, no caso de um tumor o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Observe que massas escrotais não aderentes ao testículo não são suspeitas de câncer. Fique atento a alterações como sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Na dúvida, procure um médico.                                    

Revólver de 5cm que dispara de verdade !

Olhem que incrível essa mini arma, ela tem pouco mais de 5 cm de comprimento e dispara (de verdade) balas com calibre de 2.34 mm. Olhando as imagens abaixo fica até difícil de imaginar que ela realmente dispare e seja totalmente funcional…




… mas olhando o vídeo abaixo é possível ter essa certeza!



Um chaveiro bem perigoso este, não?

Curiosidades sobre o esqueleto humano



Além de sua principal função de sustentar e dar forma ao corpo, o esqueleto também protege determinados órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno.

O esqueleto também tem a função de produzir as células sanguíneas. Mas a grande curiosidade é que um indivíduo adulto é formado geralmente por 206 ossos, o de um recém nascido tem 270.

· O esqueleto de um adulto é formado por 206 ossos: 26 formam o crânio, 41 estão no rosto e 6 nos ouvidos. A mão possui 27 ossos, e os pés, 26.

· O esqueleto de um adulto pesa 17 quilos.

· Contém 1 quilo de cálcio. É composto de 75% de água.

· Um pedaço de osso pode suportar um peso de 9 toneladas sem romper-se; o mesmo peso destroçaria um pedaço de cimento do mesmo tamanho.

· Dentro dos ossos longos há uma substância macia, que é a medula óssea, ligada com o aparelho circulatório, e que produz glóbulos vermelhos e brancos.

· O fêmur é o osso mais longo do corpo humano: 50 centímetros em um indivíduo de uma estatura de 1,83 metros.

· O menor osso é o estribo do ouvido, que mede de 2,6 a 3,5 milímetros.

· As articulações dos ossos dos atletas do salto com vara chegam a suportar 14 mil quilos de pressão por centímetro quadrado na queda do salto.

· No século XVI, o anatomista Vesalio descobriu que o homem e a mulher tinham o mesmo número de costelas. Os detratores argumentaram esta igualdade dizendo que a mulher tinha evoluído desde então.

· Um adulto tem 32 dentes. Um criança, 20.

· Em Paris, em 31 de março de 1990, Walter Arfeuille, da Bélgica, conseguiu levantar com seus dentes um peso de 281 quilos a 17 centímetros do solo.

. Um dente de Isaac Newton foi vendido por quase 9 mil reais em 1861 em Londres. Foi adquirido por um aristocrata, para colocar em seu anel.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Confira o vídeo de um parasita da Malária invadindo uma célula sanguínea



Você deve conhecer o Plasmodium das aulas de biologia – ele é o responsável pela malária, um parasita transmitido pela picada de mosquitos infectados. Acredita-se que a doença seja a responsável por um milhão de mortes todos os anos.

Agora o cientista Jake Baum, do Walter and Eliza Hall Institute of Medical Research, que fica em Melbourne, na Austrália, usaram microscopia eletrônica para gravar uma série de imagens da “invasão” de um Plasmodium. O resultado foi o vídeo que você pode conferir a seguir:




É a primeira vez que a infecção da malária é “capturada” em vídeo. Para isso, os cientistas precisaram controlar o evento – usaram drogas que preveniam que o parasita entrasse em uma nova célula e que saíssem da primeira.


Os parasitas produzem uma proteína chamada “marcador de junção” que usam para se prenderem a glóbulos vermelhos do sangue.

Acredita-se que o filme poderia ajudar no tratamento da malária, já que promove um entendimento melhor de como a infecção acontece. Impedindo a proteína de junção de ser produzida, por exemplo, seria possível impedir a progressão da doença, já que o Plasmodium não entraria em novas hemácias. [Gizmodo]

Gel anti-AIDS é capaz de prevenir a contaminação

                                           
                                
Pesquisadores desenvolveram um gel anti-AIDS que protegeu eficazmente macacos fêmeas do vírus, em um teste criado para simular a transmissão sexual humana.


O gel é a combinação de um medicamento anti-AIDS e um composto de zinco. Assim como outras drogas, o gel bloqueia a reprodução do vírus. Ou seja, ele especificamente impede que células infectadas expilam novos vírus.

Como utiliza uma pequena quantidade de droga ativa, pode ser seguro e barato. E, é claro, eficiente. Protegeu 100% dos macacos testados por até 24 horas após duas semanas de aplicação diária.

O próximo passo é testar o gel em pessoas. Em julho, outros pesquisadores desenvolveram um gel similar, com o medicamento Tenofovir, que reduziu em 39% as infecções por HIV em mulheres por mais de dois anos e meio.

Atualmente, a maioria das infecções pelo vírus da AIDS ocorre na África, e a maioria dos novos casos é entre mulheres infectadas durante o sexo com homens. Sendo assim,os pesquisadores desenvolveram o microbicida para ajudar as mulheres a se protegerem contra o HIV, sem impedi-las de ficar grávida, e, se necessário, elas podem usar o produto sem deixar que seu parceiro saiba.

Apesar do produto não impedir a gravidez, os pesquisadores estão trabalhando em um gel combinado, ou um anel vaginal, que inclui um contraceptivo, para as mulheres que quiserem fazer essa opção e se proteger contra as duas coisas: a doença não curável, e a gravidez indesejada.

O medicamento usado no novo gel, MIV-150, não está disponível em comprimido. Tenofovir, a droga usada no outro microbicida, está disponível em comprimido. Ela também preveniu infecções por herpes, em metade das mulheres testadas.

O segundo ingrediente usado no novo microbicida, acetato de zinco, também é utilizado para prevenir herpes, embora não isso não tenha sido testado neste estudo em particular. No entanto, a combinação de acetato de zinco e MIV-150 funcionou muito melhor do que qualquer ingrediente utilizado isoladamente na prevenção do HIV nos macacos. [Reuters]

Alimentação saudável aumenta o QI de crianças

                     

Pais em todo o mundo têm mais argumentos para convencer seus filhos a comer frutas e vegetais. Segundo dois estudos independentes, uma dieta saudável e balanceada pode aumentar o Quociente de Inteligência (QI) de uma criança, assim como melhorar os sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).


Na Inglaterra, um time de pesquisadores analisou os hábitos alimentares e o QI de aproximadamente quatro mil crianças, em um período de seis anos. Após considerarem outras possíveis influências nos teste de inteligência, a equipe descobriu que crianças de três anos com uma dieta rica em gordura e açúcar apresentam escores menores no teste do que aquelas alimentadas com dietas mais saudáveis. Crianças de oito anos com dietas de frutas e vegetais também pontuaram mais do que aquelas em dietas menos saudáveis.

Segundo os investigadores, aproximadamente 23% das crianças entram na escola obesas ou com sobrepeso. Escolhas saudáveis de alimentação, portanto, devem fazer parte do desenvolvimento de cada uma, melhorando o seu desempenho na escola e as ajudando a manter um peso saudável na medida em que crescem.

Além disso, um estudo holandês afirma que a alimentação também pode ser um fator fundamental para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Comparando as dietas de cem crianças com TDAH, os pesquisadores descobriram que três quartos delas apresentaram melhoras significativas no comportamento quando sua dieta era restrita. No entanto, os pediatras continuem céticos de uma verdadeira conexão entre alimentação e transtornos de hiperatividade. [NewScientist]

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Por que temos que tomar antibiótico por 7 dias?

Esta é uma ótima pergunta. Sabemos que tomamos os antibióticos para combater infecções causadas por bactérias, não é? Existem bactérias que não são capazes de resistir a um certo antibiótico, ainda bem! Mas, ela podem adquirir resistência obtendo uma cópia da codificação de um gene de uma proteína modificada ou de uma enzima como a beta-lactamase (que é resistente a penicilina) de outra bactéria, mesmo daquelas de espécies diferentes.


Uma maneira de se tornar resistente é durante a transformação, algo como a reprodução das bactérias. Elas podem se unir e transferir DNA uns para os outros, o que pode resultar na resistência a muitos antibióticos diferentes. Outra forma é através de “genes de transposição” que são pequenos segmentos de DNA que podem pular de molécula de DNA para outra. Infelizmente, se uma bactéria insere um gene resistente em seu DNA ela (e suas descendentes) herdará o gene e a resistência.

Os genes resistentes persistem e se espalham nas populações bacterianas, as bactérias com esses genes sobrevivem e superam os antibióticos. É aí que entra o nosso uso incorreto de antibióticos! Os médicos receita, geralmente, um antibiótico por 7 dias, tempo necessário para o combate em massa das bactérias que estão causando uma eventual infecção. Se você parar de tomar o seu medicamento muito cedo, o seu sistema imunológico pode não ser capaz de matar todas as bactérias, e qualquer bactéria resistente deixada ilesa será capaz de proliferar e se espalhar para outras pessoas.

Muitas vezes também, estamos gripados e insistimos em tomar antibióticos para tratar um resfriado ou uma gripe. Os antibióticos são completamente ineficientes contra vírus da gripe ou qualquer outro, não adianta usá-los nesses casos. Ainda pior, os antibióticos não conseguem distinguir entre as bactérias que são boas para nós (como algumas intestinais) e as bactérias que causam doenças. Toda vez que você toma antibióticos, você mata algumas dessas bactérias benéficas e ainda aumenta as chances das bactérias ruins se tornarem resistentes durante sua transformação.

Quando vamos ao médico, ele prescreve uma droga específica para você baseado no tipo de infecção que você tem. Ele também seleciona dosagem e duração específicas para o seu tratamento. É isso que faz o antibiótico funcionar bem! Nem sempre um antibiótico usado para tratar uma doença antes pode não funcionar contra a infecção que você tem agora, por isso é melhor procurar o aconselhamento médico antes de tentar se auto-medicar.

7 dias é o tempo necessário para que o antibiótico destrua todas as bactérias que estão causando a infecção. Menos que isso, pode deixar bactérias remanescentes que poderão se tornar resistentes àquele antibiótico!

Fonte: Diário de Biologia
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Por que as bactérias ficam resistentes aos antibióticos?

 Antes de sabermos como as bactérias possuem essa capacidade de se tornarem resistentes, precisamos saber um pouco mais sobre os antibióticos. Bem, antibióticos são bactericidas, ou seja, matam as bactérias diretamente, para isso eles bloqueiam a capacidade de crescer e de se reproduzir das bactérias (bacteriostáticos). Em resumo, numa luta contra uma infecção bacteriana, quando o nosso sistema imunológico “não dá conta do recado”, os antibióticos são levados para a batalha contra os invasores,até que nosso sistema imunológico esteja novinho em folha.


Para evitar o crescimento bacteriano, os antibióticos alteram a parece células das bactérias, interfere na síntese de proteínas, de DNA e RNA dessas células e com isso altera o seus sistema metabólico. Só que, as bactérias são muito “espertas”, elas às vezes encontram várias formas de se contrapor essas ações. Uma forma de as bactérias evitarem a ação antibiótica é alterar a parede celular de suas células aumentando a permeabilidade de suas membranas ou reduzindo o número de canais disponíveis para os antibióticos se difundirem. Outra estratégia é criar o equivalente molecular a um guarda que escolta os antibióticos até a porta de saída se eles entrarem. Algumas bactérias usam energia do ATP para bombear os antibióticos para fora da célula.

Além disso, bactérias podem usar outros meios de se tornarem resistentes:

- Mudança de alvo: muitos antibióticos funcionam pela aderência ao seu alvo. bactéria possui uma “marca” que são facilmente “notadas” pelos antibióticos. Para se tornarem resistentes algumas bactérias alteram a estrutura do alvo de modo que o antibiótico não possa mais reconhecê-lo.

- Destruição do antibiótico: Uma tática radical. Ao invés de simplesmente ignorar a droga ou montar bloqueios moleculares, algumas bactérias sobrevivem destruindo seus inimigos diretamente. Por exemplo, alguns tipos de bactérias produzem enzimas chamadas beta-lactamases que destroem a penicilina.
                                                     

O ideal é manter as orientações do médico e da bula do antibiótico e fazer uso do medicamento exatamente pelo tempo que foi receitado. Para saber sobre isso, leia mais em “Por que devemos tomar antibióticos por exatamente 7 dias?”

Fonte: Diário de Biologia

Qual a diferença entre inflamação e infecção?

 É muito importante saber a diferença uma vez que é comum que as pessoas confundam também o uso do antibiótico e dos antiinflamatório. Os termos “infecção” e “inflamação” possuem suas particularidades.

Bem, a infecção pode ser considerada uma invasão, desenvolvimento e multiplicação de um microorganismo (tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas) no nosso organismo (ou de um animal ou planta), causando doenças. A invasão pela maioria dos microorganismos começa quando eles aderem a células nossas células. Alguns microrganismos que invadem o corpo produzem toxinas que afetam as células e causam alteração no sangue, batimentos cardíacos, funcionamento dos pulmões, rins, fígado e etc. É por isso que o médico faz os exames clínicos e de sangue (como o hemograma). Assim ele verifica tais alterações para ter certeza de que se trata de uma infecção. A infecção desencadeia em nosso corpo uma série de reações do sistema imunológico, que resultam na formação de pus.

Por outro lado, quando uma região está inflamada é sinal que nosso organismo está agindo em resposta a uma agressão. O objetivo nesses casos é livrar o organismo do agente agressor e das conseqüências desta agressão. É uma reação do nosso sistema imunológico. Assim, quando temos uma inflamação, é porque alguma coisa está nos agredindo e o corpo está apenas reagindo a isso. Toda vez que alguma área do nosso organismo sofre uma agressão, existe um recrutamento das células de defesa para o local. A inflamação atua no sentido de destruir, diluir e bloquear o agente agressor, e também desencadeia uma série de eventos que, na medida do possível, cicatriza e reconstitui o tecido lesado. Sem a inflamação, as infecções não seriam curadas e as feridas jamais cicatrizariam. Só que, a inflamação, em alguns casos pode ser nociva, como exemplo, aquelas causadas pelas picadas de insetos em pessoas alérgicas, em que o corpo reage com um recrutamento exagerado de células imunológicas causado problemas mais graves.

                                                  

A CAXUMBA é uma infecção viral das glândulas salivares (geralmente a parótida), sublinguais ou submandibulares, todas próximas aos ouvidos. É transmitida através do contato direto com secreções (saliva ou espirro) da pessoa infectada.

                                                 

Em algumas pessoas, na PICADA DE INSETO a toxina liberada faz com que o sistema imunológico recrute células com exagero para o local, o que causa inflamação.

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Fonte : diariodebiologia

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O que é um ano-luz?

Ano-luz é uma unidade de distância. Apesar de não fazer muito sentido porque “ano-luz” contém a palavra “ano”, que normalmente é uma unidade de tempo, anos-luz medem a distância.



As distâncias no espaço são tão grandes que seria muito difícil gerenciar os números medindo-as em milhas ou em quilômetros. Então os astrônomos criaram uma medida padrão, o ano-luz

Estamos acostumados a medir as distâncias tanto em centímetros/metros/quilômetros ou polegadas/pés/milhas, dependendo de onde moramos. Sabemos o tamanho de um metro ou de um pé. Estamos acostumados com estas unidades porque as usamos todos os dias.

Porém, quando os astrônomos usam seus telescópios para olhar para as estrelas, as coisas são diferentes. As distâncias são gigantescas. Por exemplo, a estrela mais próxima da Terra (sem contar o nosso Sol) fica a cerca de 38.000.000.000.000 km de distância. E isso é a estrela mais próxima. Existem estrelas que estão bilhões de vezes mais longe que isso. Quando se começa a falar desse tipo de distância, o quilômetro simplesmente não é uma unidade prática para se usar porque os números ficam grandes demais. Ninguém quer escrever ou falar em números que têm 20 dígitos!

Então, para se medir distâncias realmente grandes, usa-se uma unidade chamada ano-luz. A luz viaja a 300 mil km/s. Portanto, um segundo-luz é igual a 300.000 km. Um ano-luz é a distância que a luz pode viajar em um ano, ou:
300.000 quilômetros/segundo * 60 segundos/minuto * 60 minutos/hora * 24 horas/dia * 365 dias/ano = 9.460.800.000.000 quilômetros/ano
Um ano-luz é igual a 9.460.800.000.000 km. Isso é uma distância enorme!

Dado CuriosoUm nanosegundo-luz – a distância que a luz pode viajar em um bilionésimo de segundo, é igual a cerca de 30 cm (1 pé). O radar usa este dado para medir a que distância algum objeto como um avião está. Uma antena de radar emite um pulso curto de rádio e aguarda que ele ecoe num avião ou outro alvo. Enquanto aguarda, vai contando o número de nanosegundos que se passam. As ondas de rádio viajam à velocidade da luz, assim, o número de nanosegundos dividido por 2 indica à unidade de radar qual a distância do objeto!

Usar o ano-luz como medida de distância tem uma outra vantagem: ajuda a determinar a idade. Digamos que uma estrela esteja a 1 milhão de anos-luz daqui. A luz daquela estrela viajou à velocidade da luz para chegar até nós. Portanto, a luz da estrela levou 1 milhão de anos para chegar até aqui e a luz que estamos vendo foi gerada 1 milhão de anos atrás. A estrela que estamos vendo é, na verdade, como a estrela era há 1 milhão de anos atrás e não como ela é atualmente. Da mesma forma, nosso Sol está a uns 8 minutos-luz de distância. Se o Sol explodisse neste exato momento, nós não teríamos como saber disso por 8 minutos, porque este é o tempo que levaria para que a luz da explosão chegasse até nós.

Fonte HSW

Você sabe qual a doença infecciosa que mais mata no mundo?

Dados divulgados em 2010, alertam que 9,4 milhões de pessoas, em todo mundo, tinham a doença em 2008. Só no Brasil, 73 mil casos foram notificados no mesmo ano. É uma doença causada por uma bactéria (germe) que se espalha pelo ar, em geral quando alguém que sofre dessa doença tosse ou espirra.


Se você não sabia, ainda é a tuberculose, a doença infecciosa que mais mata no mundo. Qualquer pessoa pode ser infectada pelos bacilos da tuberculose, porém as que são HIV positivas correm risco maior de contrair a doença. Embora a tuberculose possa ocorrer em qualquer lugar do corpo, apenas a tuberculose pulmonar e da garganta são contagiosas e as mais fatais.

Apesar dos medicamentos serem adquiridos de forma gratuita no Brasil, os cerca de seis meses de cuidados, além dos efeitos colaterais causados pela medicação, faz com que muitas pessoas interrompam o tratamento. Mas uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina desde 2007 estuda uma nova maneira de tratar a tuberculose e pode reduzir o quadro de desistência durante esse processo.

Os estudos se concentram em uma das enzimas que a Mycobaterium tuberculosis libera dentro da célula humana, chamada de PtpA. Sem a liberação dessa enzima, a bactéria que causa a doença não consegue se desenvolver no corpo humano e acaba morrendo. Enquanto a maioria das pesquisas estuda novos antibióticos para matar a bactéria, um grupo da UFSC preocupou-se em encontrar e estudar compostos químicos que atuam como inibidores da enzima PtpA.

“Os antibióticos usados atualmente no combate à doença são tóxicos e o tratamento com eles muito longo. Vimos nos inibidores um potencial tratamento para a tuberculose”, explica o professor do Departamento de Bioquímica da UFSC e coordenador do Centro de Biologia Molecular Estrutural (Cebime), Hernán Terenzi. O trabalho é desenvolvido em colaboração com os professores Rosendo Yunes e Ricardo Nunes (Departamento de Química da UFSC), Javier Vernal (Cebime), pós-doutorandos, alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica. Já foram testados mais de 200 potenciais inibidores.

Realizados a partir da técnica de ensaio in vitro, os experimentos indicam que cinco inibidores reagiram muito bem quando em contato com a enzima liberada porMycobacterium tuberculosis. Em 2008, os resultados sobre os mais apropriados foram divulgados na revista científica Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters. Mas o melhor ainda estava por vir.

Em 2009, a equipe composta por profissionais das áreas de Bioquímica e Química da UFSC entrou em contato com o pesquisador Yossef Av-Gay, do Canadá. Conhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre o bacilo que causa a tuberculose, Av-Gay havia descoberto onde e como a enzima PtpA atua nos macrófagos, um tipo de célula que defende o corpo humano de organismos estranhos.

O contato entre os pesquisadores foi promissor. Pela primeira vez foram estudados inibidores para a PtpA e o professor canadense se interessou pela parceria. Yossef Av-Gay cultivava em laboratório os macrófagos e testou a reação deles com os inibidores indicados pelos brasileiros. A cooperação foi uma alternativa às condições de testes no Brasil.

A segunda etapa de experimentos rendeu outro artigo, publicado em abril de 2010 na revista Bioorganic & Medicinal Chemistry Os estudos focaram a produção de um modelo para a estrutura da enzima em contato com os inibidores, a fim de entender como o inibidor reage quimicamente com essa proteína liberada pela bactéria. O artigo também aborda o tempo de reação desses compostos químicos. O inibidor mais eficiente no combate ao bacilo matou, em três dias, quase a totalidade das bactérias nos macrófagos humanos.

Agora, o grupo está analisando detalhadamente a ligação entre inibidor e enzima para estudar mais a fundo suas interações. No artigo a equipe destaca os resultados positivos, que podem beneficiar, no futuro, o mundo inteiro: “Esses inibidores são facilmente obtidos, a baixo custo, têm estrutura simples e podem representar um potencial terapêutico no combate a tuberculose”, comemora o professor Terenzi.

Manorexia (anorexia masculina)

 

Ouvimos sobre distúrbios psicológicos e alimentares sempre com enfoque no publico feminino, mas os homens também podem sofrer de transtornos alimentares e no caso da famosa “Anorexia” para os homens ela foi intitulada como Manorexia.

“Manorexia” é o termo utilizado para designar a anorexia masculina e enganasse quem pensa que isso não exista, apesar da mulher se titulada como a mais preocupada com o corpo, os homens com o avançar das tecnologias e tendências tem sentindo essa cobrança na pele, principalmente modelos quando alguns editoriais exigem para o trabalho que o mesmo apresente baixo peso. Algumas tendências como a calça skinny e a alfaiataria superjusta que vemos em todos os lugares inspira homens a achar que devem emagrecer trazendo uma “neurose” dentro desse contexto. Nas araras, a mudança também é clara.

Um homem mais encorpado terá, segundo alguns vendedores, dificuldade em achar calças e roupas em muitas lojas. Pesquisas afirmam que a anorexia no sexo masculino é tão rara que afeta apenas 1 homem em cada grupo de 10 anoréxicos, mas apesar do baixo número o assunto vem preocupando pesquisadores da área. Pesquisas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos mostra que 25% dos casos de bulimia e anorexia atingem os homens, valor considerável.

Esse distúrbio é caracterizado pela falta da vontade de comer, há realmente uma recusa em se alimentar e quanto mais magro melhor, a pessoa se olha no espelho e nunca está magra suficiente, encontra gordura onde não tem e muitas vezes apesar de cadavérica se vê com altíssimo peso, ou seja, há uma compulsividade no desejo de emagrecer.

E nesse momento podemos voltar a uma de nossas primeiras matérias e perguntar: Até aonde um corpo magro, escultural que seja, ou um estereótipo que a sociedade impõe vale a pena em troca da sua saúde?

Precisamos nos atentar a essas características e sintomas, apesar que muitos que possuem esse distúrbios não aceitam e daí é necessário atenção daquelas pessoas próximas, esposa, namorada, família e amigos. Não é se considerar um doente e sim admitir que precisa de ajudar e procurar os profissionais capacitados para isso. Temos que entender que independente do nosso serviço, seja ele comerciante, professor, modelo, nosso organismo necessita de uma necessidade enérgica para sobrevivermos e isso será ofertado na forma de alimentos gerando energia. Quando esse deficit começa a ocorrer o organismo sente e depois pode ser tarde demais para reparar alguns danos tanto psicológicos quanto fisiológicos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Transplante fecal pode ser a solução para infecção no intestino



Você com certeza está familiarizado com o conceito de transplante de órgãos. Mas o que acharia se a cura para a sua doença fosse um transplante de fezes? Ainda que pareça estranho e não soe muito bem aos ouvidos, o tratamento pode ajudar aqueles que sofrem de uma infecção bacteriana do cólon e, possivelmente, de outras doenças ligadas à vida microbiana do intestino, como a obesidade.

O procedimento foi desenvolvido por um gastroenterologista norte-americano, a fim de curar uma infecção intestinal chamada de Clostridium difficile. Esta doença é inicialmente tratada com fortes antibióticos, os quais podem eliminar também as bactérias benéficas em nosso corpo.

A solução para esse problema, que parece atuar como uma “vantagem” ao Clostridium difficile, consiste em transferir um pouco da flora intestinal de um parente ou cônjuge ao cólon do paciente. Isso permite que as bactérias benéficas do corpo se recolonizem e combatam as bactérias nocivas.

Ainda não houve nenhum grande ensaio clínico para testar o transplante fecal, também conhecido como terapia bacteriana. Porém, o procedimento remonta o final da década de 1950, e pode oferecer solução para outros problemas relacionados aos micróbios do intestino, inclusive a obesidade.

O cólon dos mamíferos contém uma das mais densas comunidades microbianas encontradas na Terra. O mais interessante, no entanto, é que a sua composição pode variar. Os japoneses, por exemplo, possuem micróbios especializados na digestão de algas. [LiveScience]

Escarificação: modificação corporal extrema

O processo de escarificação envolve cortar uma imagem na pele e propositadamente irritar a ferida (arrancando a crosta e passando vinagre ou raspando a zona) para encorajar o crescimento de tecido de granulação durante a cicatrização. Os tipos de escarificação são o branding, feito através de queimaduras e o scar, feito cortando-se a pele e em alguns casos removendo áreas maiores de epiderme. Estas artes decorativas tiveram origem em África, já que, como nos negros as tatuagens de tinta não apareciam muito, estas eram feitas com cicatrizes.



Fonte: Mundo fantástico
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