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sexta-feira, 29 de abril de 2011

TRANSPLANTE INÉDITO DE ARTÉRIA

                      

Na ultima semana janeiro, a equipe de cirurgia vascular do Hospital São Paulo/SPDM, chefiada pelo Prof. José Carlos Baptista Silva, realizou o primeiro transplante de artéria para salvamento de membro isquêmico (membro sem circulação), no Brasil. Segundo comunicado, o procedimento foi um sucesso: "o paciente encontra-se em franca recuperação - sem dor, com boa cicatrização das ulcerações, coloração normal do membro atingido - e já consegue caminhar".
O doente, de 56 anos, é ex-fumante, com histórico de transplante renal e hipertenso, portador de aterosclerose, com oclusão arterial crônica, que compromete a circulação dos membros inferiores. O hospital informou, ainda, que mesmo sob tratamento, um trauma recente nos dedos do pé direito agravou a situação - fortes dores obrigavam o paciente a dormir com o pé pendurado para fora da cama, impedindo seu repouso.
Como a situação do paciente não permitia a adoção de medidas tradicionais, como a revascularização do membro isquêmico com veia do próprio paciente ou colocação de uma prótese sintética, o transplante da artéria de um doador falecido foi a solução encontrada para evitar a amputação do membro prejudicado.
O Sistema Estadual de Transplantes do Estado de São Paulo foi acionado e autorizou a retirada da artéria femoro poplíteo tibial posterior do membro inferior de um doador jovem falecido, que foi transplantada para o membro inferior direito do paciente.
Segundo Silva, o risco de rejeição é praticamente nulo, especialmente nesse caso. "Além do risco de rejeição em transplante de tecidos ser historicamente baixo, nesse caso específico, o paciente está protegido graças ao uso imunossupressores desde o transplante de rim, há cerca de dois anos".

Nascimentos prematuros podem ser previstos por exame de sangue

                        


Mais de 80% dos nascimentos prematuros podem ser diagnosticados com um exame de sangue ainda durante a gravidez – perto do segundo trimestre de gestação, sugere um novo estudo.
O teste de sangue acusa a presença de três proteínas recém-identificadas e seis proteínas anteriormente descobertas, afirmam os pesquisadores da Brigham Young University (BYU) e da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. As mulheres que terão complicações associadas ao parto prematuro apresentam níveis mais elevados destas proteínas no sangue do que mulheres que têm gravidez saudável​​, dizem.
“Quanto antes os médicos souberem da possibilidade de um nascimento prematuro, mais ações eles podem fazer para tentar prolongar a gravidez e prevenir problemas de saúde para o bebê”, conta Sean Esplin, professor de medicina materna da Universidade de Utah.
“Sabendo antecipadamente da condição da gravidez, nós poderíamos até mesmo prolongar a gestação por uma ou duas semanas. Isso teria um impacto muito grande no número de bebês que sobrevivem e na melhora do estado de saúde deles”, explica Esplin. “Com apenas uma intervenção, nós poderíamos criar um impacto positivo muito grande”.
Para o estudo, os investigadores coletaram amostras de sangue de 80 mulheres durante a sua 24 ª semana de gravidez, e, em seguida, de outras 80 durante a 28 ª semana. Metade das mulheres realizaram o parto no período adequado e a outra metade deu à luz prematuramente.
Os pesquisadores descobriram que o exame de sangue foi capaz de prever mais de 80% dos nascimentos antes da hora prevista tanto na 24ª semana quanto na 28ª.
“Este teste pode melhorar, e muito, a nossa capacidade de identificar as mães em risco de parto prematuro espontâneo, coisa que atualmente ainda não conseguimos fazer de forma adequada”, comenta Antonio Frias, professor de medicina materna da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon. Frias não esteve envolvido com a pesquisa.
Os investigadores disseram que outros estudos devem ser feitos com mais mulheres antes de o exame de sangue poder ser usado regularmente com todas as gestantes. [LiveScience]

Dor de barriga infantil pode significar enxaqueca abdominal



                                    
Depois de ler esse texto, você vai ter um novo tipo de suspeita toda vez que seu filho se queixar de dor de barriga: pode ser que ele esteja com enxaqueca. A constatação é de um hospital pediátrico em Norfolk (Virgínia, EUA), cujos médicos passaram a observar constantes casos em que as crianças se queixavam de dor abdominal sem razão aparente.
Normalmente, os doutores receitam analgésicos e passam dietas, mas quase sempre esta não é a raiz do problema. Uma pesquisa recente indica que duas de cada cem crianças americanas sofrem com essa enxaqueca abdominal.
Checando arquivos médicos de 450 crianças atendidas no hospital, eles constataram que a maior parte dos sintomas não foi identificada corretamente. É um problema mais grave do que parece: assim como a encefálica, a enxaqueca abdominal é feita de ataques crônicos e esporádicos. Alguns deles duram “apenas” uma hora, embora já deva ser ruim para a criança suportar uma hora de dor abdominal aguda, acompanhada de náuseas e vômitos. Mas as crises mais drásticas chegam a durar 72 horas, número que espanta os médicos especialistas no assunto.
Alguns médicos associam a doença à genética, porque uma pesquisa recente revelou que os pais em questão geralmente sofriam do mesmo problema quando eram crianças. E a maioria dos adultos não hesita em levar os filhos ao médico logo que os sintomas começam, já que uma das consequências é a criança ficar “fantasmagoricamente pálida”, como definiram os médicos. [Reuters]

Posso beber minha própria urina?



 Por mais nojento que pareça, pode. A urina já foi considerada uma bebida saudável e da moda por diferentes civilizações, durante séculos.
Celtas na Península Ibérica faziam gargarejos com xixi para branquear os dentes cerca de 50 anos antes de Cristo.
“Amaroli” é uma palavra vinda do sânscrito, que se refere à urinoterapia, que é a prática antiga de ingerir o líquido amarelado logo pela manhã, como se fosse um remédio matinal.
O famoso escritor JD Salinger era conhecido pela sua obra “O Apanhador no Campo de Centeio” e por beber seu próprio xixi, ato compartilhado pelo ex-primeiro ministro da Índia, Morarji Desai, que até fez uma aparição especial no canal de TV estadunidense CBS para defender o seu hábito.
Ainda assim, beber sua urina não traz nenhum benefício conhecido para a saúde. O xixi é composto por pelo menos 95% de água. Os 5% restantes não são muito bons para você, tendo em vista que seu corpo está querendo se livrando deles.
Ele transporta o excesso de eletrólitos, como sódio, cloreto e potássio. A urina também carrega traços pequenos do excesso de toxinas na forma de ácidos a partir de seu rim, mas você precisa beber muito para fazer estragos.
Os eletrólitos permitiem que algumas das nossas células conduza eletricidade, porém muito sódio extrai água de nossas células, desidratando-nos. Muito potássio, por sua vez, pode levar a um ataque cardíaco.
“Pense nisso como beber água do oceano”, compara Jeff Giullian, nefrologista da Associação de Nefrologia de Denver, Colorado, EUA. “Vai desidratá-lo e causar mais danos do que benefícios”.
Dan Woolley discordaria. Ele passou 65 horas preso sob os escombros do Hotel Montana no Haiti após o terremoto do ano passado e atribui sua sobrevivência parcialmente ao fato de ter bebido sua própria urina.
Especialistas em sobrevivência, entretanto, têm opiniões conflitantes. Bear Grylls, apresentador do programa de TV “Man vs Wild” (Homem vs Natureza Selvagem), aconselha a prática – Woolley conta que foi o próprio Grylls que lhe ensinou o truque -, enquanto Les Stroud, apresentador do programa “Survivorman”, do canal Discovery, não acredita nos poderes da urina, mesmo em situações extremas como a de Woolley.
O Manual de Sobrevivência do Exército dos Estados Unidos inclui urina na lista de “não beba”. No entanto, Aron Ralston, um aventureiro que ficou com seu braço preso sob uma rocha e foi obrigado inclusive a cortá-lo para se livrar, também ingeriu seu xixi – e sobreviveu. A história foi retratada no filme “127 Horas”.
Cada caso é um caso, mas de uma forma geral beber urina para sobreviver é ainda mais prejudicial, pois a desidratação a torna menos diluída e os eletrólitos e os ácidos estão presentes em maior concentração, fazendo uma má situação ficar ainda pior.
E é nojento?  urinoterapia é um costume milenar, que consiste em beber, em jejum, todas as manhãs, um copo da primeira urina do dia. Essa terapia ainda é usada por alguns e parece estar ganhando mundo.   [PopSci]

Terapias loucas: tratamento com sanguessugas

Esta terapia o que tem de louca, tem de impressionante. O tratamento com sanguessugas é também conhecido como Hirudoterapia e consiste do uso de da espécie Hirudus medicinalis, um verme aquático parente das minhocas que suga o sangue do paciente (veja a figura ao lado). O tratamento é atribuído a esses parasitas pela produção em sua saliva de muitas substâncias medicinais analgésicas, antiinflamatórias, etc. A principal e mais importante é a hirudina, um poderoso anticoagulante.
Acredita-se que a hirudoterapia indicada para vários problemas como: Dores de cabeça, dores musculares, pressão alta, sinusite, asma, reumatismo artrite, problemas da menopausa e inclusive depressão. Tudo isso de jeito natural e sem efeitos colaterais. O tratamento, surgido há milhares de anos, voltou à moda e já é adotado por clínicas dos EUA, de Portugal e de Israel.
Funciona assim:
1. De duas a sete sanguessugas são colocadas sobre a região do corpo que sofreu o reimplante ou a cirurgia plástica e logo passam a se alimentar do sangue da pessoa
2. Com a sucção, o sangue vai circulando pelo local e vasos sanguíneos microscópicos que não puderam ser religados durante a cirurgia vão se refazendo
3. Nos casos de osteoartrite, o efeito é outro. Ao chupar o sangue, a sanguessuga solta na corrente sanguínea substâncias analgésicas e anti-inflamatórias
                                                          

                                                          
                                             A saliva dos sanguessugas tem propriedades anticoagulantes

Encontrei aqui: diariodebiologia

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ratos podem diagnosticar tuberculose com eficácia

ratos

Hoje em dia, existem exames laboratoriais para a tuberculose que podem dar resultados precisos em menos de duas horas. Seria excelente, se não fossem caros e complicados.

Agora, pesquisadores descobriram uma nova forma de diagnosticar tuberculose que é rápida, barata e amplamente disponível: ratos de grande porte que podem cheirar a bactéria em uma amostra de catarro.

Atualmente, o método de detecção mais comumente utilizado nos países em desenvolvimento é a baciloscopia. A técnica envolve a coleta de escarro, que em seguida é tingido com uma substância que colore apenas o Mycobacterium tuberculosis, germe que causa a tuberculose.

A técnica pode ser usada em locais onde as instalações são mínimas, mas não é muito sensível. A menos que haja uma grande concentração de bacilos, eles passam indetectáveis. Isso resulta em cerca de 60 a 80% de casos positivos não diagnosticados.

O rato da Gâmbia pode fazer melhor. O animal, um roedor omnívoro bochechudo, pesa de 5 a 7 quilos e vive em colônias na região da África subsaariana. O rato aparentemente pode cheirar a diferença entre os bacilos da tuberculose e a miríade de outros germes que habitam o catarro humano.

Os pesquisadores realizaram vários testes com os ratos para provar sua eficácia. Criados em cativeiro, os ratos usados eram todos descendentes de animais capturados nas Montanhas Uluguru na Tanzânia, ou na periferia de Morogoro, uma cidade de cerca de 200.000 pessoas no planalto nas proximidades da Tanzânia. Este é o mesmo animal (Cricetomys gambianus) que foi treinado para farejar minas terrestres.

A sensibilidade dos animais (ou sua capacidade de detectar a presença de tuberculose) foi de 86,6%, e à sua especificidade (ou capacidade de detectar a ausência do germe) foi de mais de 93%. Em outro teste que comparou o sucesso dos ratos à microscopia, os ratos diagnosticaram 44% mais casos positivos.

Os animais foram bem aceitos como uma ferramenta diagnóstica razoável na Tanzânia, mas a comunidade médica ainda está cética. Alguns especialistas questionam pontos importantes da técnica: os ratos continuam bons em algo para o qual foram treinados um ano depois? Todos eles têm que ser treinados pela mesma pessoa? Como eles devem ser cuidados?

Como a técnica depende dos animais, estudos mais cuidados têm que ser feitos para analisar todas as possibilidades deles falharem. Os pesquisadores admitem que o estudo sobre os ratos ainda é preliminar, mas acreditam que, eventualmente, haverá um lugar para eles na seleção de primeira linha. [NewYorkTimes]

Beber muita cerveja aumenta o risco de câncer de estômago

                                

Quem costuma abusar da cerveja tem um novo motivo para mudar seus hábitos. Cientistas descobriram que bebedores frequentes de cerveja ​​têm mais chances de desenvolver câncer no estômago, principalmente se eles possuírem uma determinada variante genética.


Pessoas que bebem de duas a três cervejas por dia durante muitos anos possuem um risco 75% maior de câncer gástrico. Quem tem a variante de gene chamado rs1230025, mesmo não sendo bebedor contumaz, é 30% mais propenso a sofrer da doença em comparação com pessoas que bebem menos de uma cerveja diariamente, segundo o estudo.

“Por sua vez, quem é bebedor crônico de cerveja e ainda ​​possui o rs1230025 corre um risco 700 vezes maior de desenvolver câncer de estômago em comparação com as pessoas sem a variação do gene que consomem menos de um drinque por dia”, afirma Eric Duell, epidemiologista do Instituto Catalão de Oncologia, em Barcelona, ​​Espanha. A variação do gene é comum e está presente em cerca de 20% da população em geral, informa.

Vinho e licor não parecem trazer os mesmos riscos, lembra Duell.

“O câncer parece estar mais ligado ao álcool especificamente da cerveja”, diz. Isso pode ocorrer porque bebedores contumazes são mais propensos a exagerar na cerveja do que em outras bebidas alcoólicas.

Os resultados são correlacionados, ou seja, existe uma relação entre o ato de beber cerveja e o risco de câncer de estômago, mas não se chegou à conclusão de que um causou o outro ou se há outro fator desconhecido na história.

Duell e seus colegas analisaram o consumo de álcool de 521 mil pessoas entre 35 e 70 anos que faziam parte da Perspectiva de Investigação Europeia em Câncer e Nutrição entre os anos de 1992 e 1998. Os pesquisadores observaram se os participantes do estudo consumiam vinho, cerveja ou outras bebidas alcoólicas regularmente, bem como a localização e a severidade do câncer de estômago, se houvesse.

Descobriu-se que as pessoas que consumiam mais de 60 gramas de álcool (o equivalente a quatro ou cinco cervejas) por dia tinham um risco 65% maior de desenvolver a doença no período do estudo do que pessoas que consumiam regularmente de 0,1 a 4,9 gramas de álcool por dia (menos de uma cerveja).

Quando os pesquisadores observaram puramente o consumo de cerveja (em vez do consumo de álcool em geral), o risco de câncer foi ainda mais alto. O mesmo aconteceu no caso de quem bebia muito e ainda contava com a variante genética rs1230025.

O câncer de estômago causou 10.570 mortes nos Estados Unidos ano passado e geralmente atinge pessoas com 65 anos ou mais, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. Uma em cada 114 pessoas serão diagnosticadas com o câncer em algum momento de sua vida.

Os pesquisadores não sabem ao certo porque só a cerveja parece aumentar o risco de câncer gástrico, e o vinho ou licor, não. Entretanto, eles acreditam que seja uma combinação de maior consumo de cerveja do que vinho ou licor, com uma substância cancerígena específica, que é produzidas quando a cerveja é metabolizada.

Quando o álcool é metabolizado no organismo, uma substância cancerígena conhecida como acetaldeído é produzida. A cerveja, em particular, também contém níveis de uma substância cancerígena animal chamada de N-nitrosodimetilamina (NDMA). A exposição prolongada tanto ao acetaldeído quanto ao NDMA, através do hábito diário de beber cerveja, pode desempenhar um papel no risco de câncer gástrico, Duell explica.

“Por causa destes riscos, as pessoas devem evitar o consumo pesado de álcool, embora o consumo de leve a moderado seja aceitável”, diz.

Em seguida, Duell e seus colegas esperam fazer pesquisas adicionais para encontrar mais variantes do gene que pode ter um efeito sobre o risco de câncer de estômago.
                                        
[LiveScience]

Cientistas transformam células do sangue em cardíacas



Há algum tempo, cientistas estão tentando encontrar um método eficaz para transformar células do sangue em células cardíacas. O método mais usual era usar vírus neutralizados para enviar genes às células que deveriam sofrer mutação. O risco desse procedimento era que os próprios vírus em questão poderiam sofrer mutação e desenvolver um câncer em novas células.

Este método acaba de ser superado por uma nova forma, desenvolvida por dois pesquisadores da Universidade John Hopkins, em Baltimore (Maryland, EUA). O novo procedimento consiste em fazer a transferência de genes (entre células sanguíneas) através dos plasmídeos. Grosso modo, um plasmídeo é uma molécula de DNA em forma de “argola”, cujo conteúdo cromossômico pode se reproduzir de forma independente de sua origem.

Essa característica do plasmídeo, que permite às células fazer papel de células tronco. Para chegar ao resultado ideal, os cientistas fizeram testes baseados nos métodos que já existiam para este fim. A partir deles, chegaram na “inserção de plasmídeos”, que segundo eles, é ideal: o custo é baixíssimo, o risco é praticamente nulo, e a eficiência é de quase 100%.

Mais precisamente, a eficiência em seus testes ficou em 94,5%. Para o teste, os pesquisadores usaram células do sangue do cordão umbilical. Deixaram as células em um recipiente separado das demais, onde ficaram em estado de células pluripotentes (aquelas que podem se transformar em outros tipos de células). Neste ponto, injetaram os plasmídeos, e onze dias depois, havia 94,5% de células cardíacas. [Daily Tech]

terça-feira, 12 de abril de 2011

Crianças com deficiência de vitamina D são mais propensas a alergias



Segundo um novo estudo, crianças com deficiência de vitamina D são mais propensas a ter alergias alimentares e alergias respiratórias (causadas por componentes ambientais inalados).


Crianças com níveis baixos de vitamina D (menos de 15 nanogramas por mililitro de sangue, em comparação com o normal de mais de 30 nanogramas) eram 2,3 vezes mais propensas a ter alergia a carvalho e 2,4 vezes mais propensas a ter alergia a amendoim.

Alergias a ambrósia, cães, insetos, camarão e sete outros alérgenos também eram mais comuns em crianças com deficiência de vitamina D.

O estudo foi baseado em uma amostra nacionalmente representativa de 3.136 crianças e adolescentes. Os pesquisadores mediram os níveis de vitamina D no sangue das crianças, além de entrevistá-las e realizar exames físicos. Eles também estudaram 3.454 adultos, mas não encontraram associação nenhuma.

A ideia surgiu de um estudo anterior havia mostrado que o número de pessoas com reações alérgicas alimentares agudas aumenta no inverno. Os níveis de vitamina D tendem a ser menores no inverno, porque as células da pele precisam de luz solar para produzir vitamina D no corpo.

Como ambos os números de deficiência de vitamina D e alergias estavam aumentando nos EUA, os pesquisadores pensaram que os fenômenos poderiam estar ligados. Eles também acreditam que a vitamina D possui efeitos anti-inflamatórios no corpo, que podem desempenhar um papel nessa ligação.

Outras pesquisas têm sugerido uma ligação semelhante. Um estudo de 2010 mostrou que a vitamina D reduziu a produção de proteínas relacionadas com alergias. Outro estudo de 2010 descobriu que níveis baixos de vitamina D estão associados com um risco aumentado de infecções respiratórias.

Porém, os cientistas alertam que a pesquisa atual mostra apenas uma associação, e não prova que a deficiência de vitamina D provoca alergias em crianças. De qualquer forma, elas devem consumir quantidades adequadas de vitamina A. As últimas recomendações dietéticas pedem que as crianças tomem 600 UI de vitamina D por dia.
[LiveScience]

Falta de vitamina D é ligada à má saúde dos vasos sanguíneos



Segundo uma nova pesquisa, a falta de vitamina D, mesmo em pessoas saudáveis, está relacionada a artérias rígidas e incapacidade de relaxar os vasos sanguíneos.


Os resultados reforçam a ligação da falta de vitamina D com saúde vascular prejudicada. A condição pode contribuir para a pressão arterial elevada e risco de doenças cardiovasculares.

554 participantes foram incluídos no estudo. A idade média era 47 anos, e eles estavam geralmente saudáveis. O nível médio de 25-hidroxivitamina D (um indicador funcional confiável do estoque desta vitamina no organismo) no sangue dos participantes foi de 31,8 nanogramas por mililitro.

14% dos participantes tinham níveis de 25-hidroxivitamina D considerados deficientes (ou menos de 20 nanogramas por mililitro), e 33% apresentaram níveis considerados insuficientes (ou menos de 30 nanogramas por mililitro).

Os pesquisadores monitoraram a capacidade dos vasos sanguíneos dos participantes relaxarem. Eles fizeram isso colocando e retirando uma pressão sanguínea em seus braços. Para permitir que o sangue refluísse de volta para o braço, os vasos sanguíneos deveriam relaxar e aumentar, uma mudança que pode ser medida por ultra-som.

Os pesquisadores também fizeram outras medições de pequenos vasos sanguíneos e analisaram a resistência ao fluxo sanguíneo imposta pelas artérias.

Mesmo levando em conta fatores como idade, peso e colesterol, as pessoas com menores níveis de vitamina D tinham artérias mais rígidas e função vascular prejudicada, comparadas a disfunção vascular de pacientes com diabetes ou hipertensão.

A maioria das pessoas obtém vitamina D por exposição à luz solar ou suplementos dietéticos. Alimentos como leite e cereais são uma fonte menor, já peixes oleosos contêm naturalmente quantidades substanciais de vitamina D.

Os participantes cujos níveis de vitamina D aumentaram ao longo de seis meses tenderam a melhorar suas medidas de saúde vascular e tiveram pressão arterial mais baixa. 42 participantes do estudo com insuficiência de vitamina D cujos níveis voltaram ao normal tiveram uma queda média na pressão arterial de 4,6 milímetros de mercúrio.

Em todo o corpo, camadas de células endoteliais alinham os vasos sanguíneos, controlando se eles se contraem ou relaxam, e ajudando a prevenir coágulos que levam a ataques cardíacos e enfartes.

Segundo os pesquisadores, a vitamina D poderia agir aqui de várias maneiras. Poderia reforçar as células endoteliais e os músculos que rodeiam os vasos sanguíneos. Também poderia reduzir o nível de angiotensina, um hormônio que impulsiona o aumento da pressão arterial, ou regula inflamação.

O estudo foi observacional, portanto algumas questões permanecem. Os pesquisadores não podem dizer exatamente como as pessoas que restauraram seus índices de vitamina D fizeram isso. O próximo passo é realizar um estudo onde os participantes tomarão um esquema definido de vitamina D. [ScienceDaily]

No futuro, seu cocô será colorido



É isso mesmo que você leu – mas não se preocupe, o seu cocô não será tingido por motivos “estéticos”. A cor dele indicará se você tem ou não problemas de saúde.

Essa cor toda vem de uma bactéria E.coli modificada geneticamente e batizada de E. Chromi. A empresa responsável por isso, a Co.Design, espera que a bactéria indique mudanças na constituição das fezes, como químicos nocivos ou sinais de alguma doença.

Basicamente, tomaríamos a bactéria como em um leite fermentado cheio de “lactobacilos vivos”. As bactérias se instalariam no seu organismo e deixariam suas fezes coloridas. E as cores do cocô (disponíveis na foto acima) indicariam o que há de errado com seu organismo.

Agora, temos que concordar que teríamos várias conversas constrangedoras. Imagine chegar no trabalho e comentar a cor do seu cocô com os colegas! [LiveScience]



_Bom, depois de pulseiras coloridas e restart só faltava essa mesmo  kkkkkkkk

sábado, 9 de abril de 2011

Implantes eletrônicos recuperam a visão de pessoas cegas

Pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos estão testando implantes eletrônicos que devem restaurar a visão de pessoas com distrofia de retina. A doença é hereditária ou relacionada à idade avançada e causa a degeneração dos fotoreceptores – células sensíveis à luz, localizadas na retina.

A doença pode levar à cegueira total e estima-se que afete 15 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Os pesquisadores desenvolveram um microchip que possui 1500 diodos fotossensíveis – eles são colocados na retina, onde as células fotoreceptoras estariam localizadas em uma situação normal. Os diodos reagem à luz e estimulam os nervos da região, que por sua vez, passam a informação para o cérebro, imitando o sistema normal de visão.

Em testes, os três voluntários que eram completamente cegos conseguiram enxergar objetos claros e brilhantes. Um deles conseguia reconhecer até qualquer objeto e ler palavras escritas em um grande tamanho.

Retina é criada em laboratório

Pesquisadores japoneses conseguiram criar retina em laboratório a partir de células-tronco de um rato. De acordo com a declaração dada pelos cientistas, este foi o mais complicado tecido biológico já criado. Se os estudos avançarem e puderem ser adaptados para seres humanos, eles poderiam prover transplantes seguros de retina e curar diversos tipos de cegueira. Por enquanto, eles vão utilizar a recém-criada retina para entender melhor e buscar tratamentos para doenças dos olhos.

O tecido criado no Kobe’s RIKEN Centro para Desenvolvimento Biológico é mais que uma simples retina, é uma cúpula óptica, composta pela retina, uma camada mais externa de células pigmentadas, que dão suporte e nutrientes para a retina, e as células foto sensíveis que conduzem informação para o cérebro.

No laboratório os cientistas colocaram as células-tronco dos ratos em um coquetel de nutrientes e proteínas que incitaram o desenvolvimento. Eles também adicionaram uma proteína em gel para manter a estrutura das células. Primeiro, as células-troco se multiplicaram e se amontoaram, mas, depois de certo tempo, elas se organizaram e formaram a cúpula ótica como fariam em um embrião.

O que ainda se questiona é se, depois de transplantadas, esta retina de laboratório iria cumprir suas funções regulares. Esta será a fase seguinte da pesquisa. Se o rato transplantado conseguir levar as informações para seu cérebro, as chances aumentam para os seres humanos.

Saiba quais são as doenças que podem ser transmitidas pelos ratos

   Leptospirose: A Leptospirose é causada por duas espécies de bactérias (Leptospira spp.). Essas bactérias ficam alojadas nos rins dos ratos e são soltas na sua urina. Quando ocorrem enchentes e esta urina se mistura à água, lama ou a alguns alimentos aquosos, as bactérias podem penetrar no homem pelas mucosas ou pela pele ou principalmente se estiver com algum machucado.
Peste bubônica: A peste bubônica é causada pela Yersinia pestis, e é uma das doenças mais antigas que afligem a humanidade. É transmitida pela pulga-do-rato, Xenopsylla cheopsis. A peste bubônica matou milhões de pessoas na Idade Média. Foi uma doença terrível, mas hoje parece estar controlada. Apesar disso, continua matando pessoas na Índia, Paquistão, Bangladesh e até mesmo no Brasil, principalmente no Nordeste.
Tifo murino: O tifo murino também é conhecido como febre murina. É transmitido ao homem pela picada da pulga-do-rato infectada pela bactéria Rickettsia typhi.
Febre da mordida do rato: A febre da mordida do rato é transmitida pela mordida do rato, estando o rato infectado pelo Spirillum minus. Os ratos mordem principalmente crianças e idosos que estejam confinados às suas camas. A transmissão ocorre pela saliva do rato.
Triquinose: A triquinose é causada pela Trichinella spiralis. Os suínos ingerem as fezes ou cadáveres de ratos infectados, e o homem pode se contaminar pela ingestão de carne meio crua desses suínos. Por isso, a carne deve ser bem cozida ou assada, para matar as larvas de triquina.
Salmoneloses: As bactérias salmonelas causam envenenamentos alimentares, como graves gastroenterites. As ratazanas são muito incriminadas pela contaminação dos alimentos, principalmente por freqüentarem ambientes com muita salmonela, como os esgotos. O homem adquire a doença ingerindo alimentos contaminados.
Sarnas e micoses: As sarnas e micoses são os efeitos da ação de ectoparasitos. Ocorrem no homem e nos animais. Os ratos disseminam mecanicamente esses agentes causadores.
Hantavirose: Os ratos também podem transmitir o hantavírus pela urina e saliva. O agente causa uma virose mortal.

Os ratos transmitem, de maneira direta ou indireta, diversos tipos de doenças ao ser humano.
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Fonte: Diario de Biologia

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por que os olhos incham quando choramos?

                                                        

       As lágrimas são como soluções salinas secretadas por glândulas (lacrimais) próximas dos olhos. No dia-a-dia este líquido tem a importante função de lubrificar nossos olhos evitando o ressecamento e protegendo contra micróbios.
Durante o choro, a lágrima liberada é diferente daquela de lubrificação diária: ela é menos salgada. Quando choramos nossos olhos são inundados por uma lágrima menos salina e isso causa uma incompatibilidade com os fluidos mais salgados do olho e do resto do corpo. Isso é um resultado do líquido mais salgado dos nossos olhos “atraírem” as lágrimas emocionais. Os tecidos em torno dos olhos se tornam inchados por essa água, causando o inchaço nos olhos. Chorando, os músculos dos olhos e da face enrijecem, aumentando o inchaço.
Os olhos podem tornar-se ainda mais irritados se esfregá-los enquanto estamos chorando, provocando vermelhidão e inchaço extra da pele delicada e fina. Nossos olhos são irrigados por muitos vasos sanguíneos minúsculos, normalmente, quase invisíveis na parte branca do olho. O “vermelhão” acontece quando o atrito de esfregar os olhos ou até mesmo a salinidade dilata (amplia) esses vasos tornando-os mais visíveis do que o normal.

                                           
 Uma compressa fria pode ajudar a reduzir o inchaço, pois reduz a dilatação dos vasos sanguíneos (que causa vermelhidão) e também o inchaço dos tecidos em volta dos olhos.
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Encontrei aqui: diariodebiologia.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de abril – De onde surgiu o Dia da Mentira?

                                        1º de abril - De onde surgiu o Dia da Mentira?

    E você sabe como surgiu o Dia da Mentira? No século 16 comemorava-se na França o Ano Novo no dia 1º de abril. Em 1564, após a adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX determinou que o ano novo fosse comemorado no dia 01 de janeiro, porém muitos franceses continuavam 


comemorando o ano novo no dia 1º de abril e muitas pessoas começaram a fazer gozação com esta data enviando presentes estranhos e convites esquisitos para festas que não existiam e esta brincadeira começou a circular por todo o mundo.


No Brasil as brincadeiras do dia 1º de abril começaram a surgir em 1848 em Minas Gerais, com o lançamento no dia 1º de abril de um periódico chamado “A Mentira“, na qual passava a notícia do falecimento de Dom Pedro, mas que foi desmentida no dia seguinte. Em 1849 A Mentira teve seu último exemplar circulado no dia 14 de setembro convocando todos os credores para um acerto de contas a ser realizado no dia 1º de abril em um local inexistente.

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