As aplicações da transfusão sanguínea são muito variadas, isso depende do caso isolado. Cada paciente tem um histórico, pois pode ser utilizada tanto para repor perdas de sangue completo provocadas por hemorragias, como no tratamento de deficiência de algum componentes sanguíneos.
A transfusão do sangue pode ser utlizada no caso de hemorragias consideráveis devido a acidentes ou quando se efetua uma intervenção cirúrgica. Mas existem várias ocasiões em que a administração de alguns componentes sanguíneos é mais útil, por exemplo, concentrados de glóbulos vermelhos para tratar uma anemia, para transfusões de plasma em caso de choque ou para repor a excessiva perda de líquidos orgânicos (por exemplo, em caso de queimaduras extensas), concentrados de plaquetas ou de glóbulos brancos em doenças da medula óssea ou leucemias, concentrados de fatores de coagulação para prevenção de hemorragias em pacientes hemofílicos, e por aí vai…
O plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue, onde ficam suspensas (flutuando, mesmo) as células sanguíneas – glóbulos vermelhos (hemácias) , brancos (leucócitos) e plaquetas. Ainda se encontram dissolvidos no plasma os eletrólitos, nutrientes e vitaminas, hormônios, fatores coagulantes e proteínas, como a albumina e imunoglobulinas (anticorpos que lutam contra as infecções), carrega também os medicamentos que tomamos. É o plasma que leva e distribui essas substâncias enquanto circula pelo nosso corpo.
Além das indicações citadas acima, a transfusão do plasma, também pode ser indicada quando o paciente tem deficiência de vários fatores de coagulação (por diminuição da produção, como em pacientes com cirrose, ou por aumento no consumo, como, por exemplo, em algumas infecções muito severas) ou então nos casos de hemorragias ativas no pós-operatório ou em casos de lesões graves no qual se determinou a insuficiência de fatores de coagulação. Pode ser também utilizado quando uma hemorragia é causada por uma produção insuficiente de proteínas dos fatores da coagulação causada por insuficiência hepática.
Geralmente, ele é um líquido amarelado, podendo apresentar aspecto turvo quando ingerimos muita gordura, sendo o maior componente único do sangue, compondo cerca de 55% do volume total de sangue.
Fonte: Diário de Biologia
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