Quase todos os medicamentos que vemos e sobre os quais ouvimos falar, normalmente usam a corrente sanguínea para chegar aonde precisam ir. A aspirina por exemplo, se chega à sua cabeça é através da corrente sanguínea. Se a droga não chegar à sua corrente sanguínea, ela não pode fazer seu trabalho.
Há cinco maneiras diferentes pelas quais uma droga pode seguir seu caminho na corrente sanguínea:
XAROPES, PÍLULAS E CAPSULAS: São absorvidos pelas paredes do estômago e do intestino delgado e entram na corrente sanguínea. Para que uma droga funcione, ela precisa ter duas características: (1) a molécula da droga deve ser pequena o suficiente para funcionar através das paredes do estômago ou do intestino e (2) a molécula da droga não deve ser afetada pelo ácido no estômago.
INALANTES: Entra na corrente sanguínea através dos pulmões (da mesma forma que o oxigênio entra na corrente sanguínea quando você respira);
INJEÇÕES: É injetado na linfa em torno das células, é coletado nos dutos linfáticos e segue seu caminho para dentro da corrente sanguínea quando a linfa é reciclada;
INTRAVENOSO: Entra na corrente sanguínea por injeção direta em uma veia;
SUPOSITÓRIO: Entra na corrente sanguínea através das paredes do intestino grosso;
ADESIVO TRANSDÉRMICO: Migra através da pele e entra na linfa ou na corrente sanguínea.
Mas algumas drogas não funcionam bem como pílula. A insulina é um exemplo. Ela é um hormônio produzido pelo pâncreas. As pessoas com diabetes não produzem insulina suficiente. A molécula da insulina é grande (não pode atravessar a parede dop intestino e ser absorvida) e sensível ao ácido (pode ser destruítda pelo ácido do estômago), portanto, uma “pílula de insulina” não funcionará. Atualmente os diabéticos que precisam tomar insulina devem injetar o hormônio.
A insulina é uma mólecula grande que não resiste a ação dos ácidos estomacais, por isso não existe “pílula de insulina”!!!
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