Qualquer pessoa que conheça o básico sobre história, sabe que a idade média foi uma época meio obscura para as ciências no ocidente, tanto fato foi que é chamada de "idade das trevas" pelos pensadores do ilumismo, diziam ser uma época onde a razão e a ciência não tinham vês
Pois a medicina sofreu duro com essa perseguição. A única ideia que se tinha vinha de crendices das diversas religiões pagãs da europa e essas não eram bem vistas pelo cristianismo medieval, consideradas perigosas para com a fé cristã, basicamente pensava-se que a doença era um teste divino, ou uma possesão demoníaca, portanto para se curar era necessário muita fé e muita resa, aquele que não alcançava a cura não era verdadeiro crente, e não merecia nada além da morte.
Lembro-me do livro "A Cruzada Vista pelos Árabes", que como o nome diz, é uma analise por historiadores árabes sobre os ocorridos nessas guerras, em parte dizia de uma mulher que sofria de incríveis dores de cabeça, existia um médico mercenário árabe no meio do esquadrão europeu, que prontamente lhe recomendou ervas e chás para que as dores passasem.
Visto o alvoroço, um dos padres toma conhecimento da enferma, e na hora pede que seja interrompido o tratamento, lhe faz uma oração com benção, depois perguntando se a enferma tinha melhorado. Ouvindo a negação, pede então para que raspem o cabelo da moça, e com uma espada, fizessem um corte em formato de cruz na cabeça dela, como tudo só pioraria de vez, o padre manda que a matem, pois o demonio ja teria tomado conta de seu corpo.
1. Hemorróidas: a agonia anal tratada com ferro quente
Você leu direito. O tratamento para hemorróidas era queima-las com ferro quente. Há até uma história sobre um monge que, sofrendo com suas hemorróidas enquanto trabalhava no jardim, sentou se em uma pedra que, milagrosamente, o curou do problema. A pedra existe até hoje, com a marca das hemorróidas do monge, e é visitada por muitos que esperam curar seu “problema” até hoje.
2. Clysters: um método medieval usado para injetar remédios… pelo ânus
O “clyster” era uma versão medieval do supositório, um aparelho que injetava fluidos no corpo através do ânus. Era um cano ligado a um recipiente. O cano ia “lá” enquanto, no recipiente, estava o remédio.
3. Parto: mulheres, quando grávidas, eram preparadas para a própria morte
Dar a luz na idade média era tão mortal que a Igreja pedia que as grávidas se preparassem para morrer. E teve uma época em que parteiras mais experientes foram perseguidas como bruxas, já que usavam métodos para aliviar a dor de suas pacientes. Quando um bebê estava morto no útero, uma faca era usada para que ele fosse desmembrado ainda na barriga da mãe, para facilitar a “retirada” do feto.
4. Sangria: a cura para quase qualquer doença
Os médicos da idade média achavam que praticamente todas as doenças eram causadas por excesso de líquido no corpo. Então a solução era tirar o sangue dos pacientes. Havia dois métodos “principais”. O primeiro usava sanguessugas para tirar o sangue. O bicho era colocado sobre o local e sugava uma boa quantidade do líquido. O outro era um tradicional corte na veia, normalmente no braço.
5. Cirurgiões em campos de batalha: puxar flechas não é um trabalho fácil
Como remover flechas dos corpos de soldados? Normalmente a ponta da flecha ficava dentro do corpo do soldado, enquanto só era possível tirar o cabo. Esse problema foi “resolvido” com a colher de flecha, que era inserida na ferida causada pelo disparo e “pescava” a ponta da flecha.
6. Bexiga bloqueada: um cateter de metal inserido diretamente na bexiga
O bloqueio da bexiga, devido à sífilis ou a outras doenças venéreas, era comum na época, já que não havia antibiótico. O cateter urinário (um tubo de metal inserido através da uretra até a bexiga) começou a ser usado em meados de 1300. Quando o tubo não conseguia passar pela uretra, outros aparelhos eram usados – provavelmente apresentando um risco tão grande quanto o da própria doença.
7. Cirurgia de catarata: dolorido e raramente salvava o olho do paciente
Uma operação de catarata incluía a inserção de uma faca ou de uma agulha pela córnea, forçando as lentes do olho até o fundo do órgão. Posteriormente, uma seringa era usada para extrair por sucção a catarata.
8. Feitiços: rituais pagãos ou penitência religiosa como forma de cura
Tratamentos medievais, normalmente, eram uma mistura de fatos científicos, crenças pagãs e imposições religiosas. Um exemplo é que, quando alguém contraía a peste bubônica, era determinado que ele passasse por um período de penitência, se confessando com um padre. Como a doença era vista como um castigo de Deus, se o paciente admitisse seus pecados, talvez sua vida fosse poupada.
9. “Dwale”: um anestésico cruel que podia ser fatal
A cirurgia na idade média era usada somente em casos de vida ou morte. Uma razão é que não havia anestésico “confiável” que pudesse aliviar a dor enorme de um procedimento cirúrgico. Algumas poções usadas para amortecer o paciente ou induzir o sono podiam ser letais. Um dos exemplos é o Dwale, uma mistura de suco de alho, suco de cicuta, ópio, vinagre e vinho que era dado ao paciente antes de uma cirurgia. O suco de cicuta sozinho poderia ser fatal – ele é tão forte como anestésico que o paciente para de respirar.
10. Cirurgia: cruel, suja e terrivelmente dolorosa
Os cirurgiões da época tinham pouquíssimo conhecimento sobre a anatomia humana, sobre antissépticos, que fizessem com que as feridas não infeccionassem, e sobre anestésicos. Não era agradável ser um paciente nessas horas, mas não havia muita escolha. Para se livrar da dor, você era submetido a mais dor. Na maioria dos casos, monges se tornavam cirurgiões, já que eles tinham acesso à literatura sobre medicina. No entanto, em 1215, o Papa pediu para que eles não fizessem mais o trabalho. A tarefa sobrou para fazendeiros que tinham experiência tratando animais, ou para barbeadores, ja que tinham experiencia com navalha.
FONTE : SINISTRO AO EXTREMO
FONTE : SINISTRO AO EXTREMO
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