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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Seus micróbios intestinais são o que você come


         
Uma nova pesquisa afirma que o que um mamífero come parece determinar as espécies de micróbios que vivem em seu intestino e que trabalhos eles realizam. O estudo fui publicado na revista Science.
Segundo os pesquisadores, os nutrientes dentro da carne ou vegetais previsivelmente influenciam as diferentes comunidades de bactérias benéficas que habitam as espécies.
No estudo, os pesquisadores recolheram micróbios das fezes de 33 espécies de mamíferos e observaram os genes desses micróbios. De 1.500 pedaços de genes que pareciam codificar enzimas, 495 estavam associados com os micróbios que pertencem a herbívoros, como uma gazela, ou carnívoros, como o leão.
Os micróbios de herbívoros e carnívoros não só são diferentes, como também parecem ter trabalhos diferentes determinados pela dieta.
Segundo os cientistas, micróbios carnívoros carregam genes aparentemente adequados para quebrar os aminoácidos abundantes nas dietas de seus hospedeiros. As bactérias de herbívoros, por outro lado, parecem ser melhores em criar novos aminoácidos a partir do zero.
Os padrões parecem fazer sentido, dada a dieta rica em proteínas do leão e a dieta pobre em proteína das gazelas (os micróbios precisam fazer os aminoácidos que necessitam para viver).
As proteínas e outros nutrientes também têm influência sobre as bactérias do intestino de qualquer espécie. Em um estudo separado, os mesmos cientistas usaram 10 espécies de bactérias intestinais de humanos e as colocaram em camundongos. Quando eles fizeram os ajustes na dieta dos ratos, puderam prever 60% das alterações dos micróbios.
Segundo os pesquisadores, essas descobertas podem ajudar a fornecer ferramentas para melhorar a saúde humana. Num momento em que a nutrição representa um problema de saúde mundial, fazer recomendações adequadas e úteis sobre o que as pessoas devem comer é importante.
Os pesquisadores terão que aprender mais detalhes antes de transformar os resultados sobre as comunidades bacterianas em aplicações clínicas.[ScienceNews]

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